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A rosa viveu o que vivem as rosas, o espaço de uma manhã.

domingo, 18 de abril de 2010

Gratidão de um cão - Rosa G. Hipólito






Gratidão de um cão

Um certo dia ao chegar em meu trabalho, me deparei com
um cão abandonado.
Doente, ferido e faminto!
Então passei a alimenta-lo e curei suas feridas.
O cão que hávia na empresa tinha morrido!
Pedi ao meu patrão, para ele ocupar o espaço que ficou.
Ele ainda muito triste com a morte do cão!
Me respondeu, que não queria mais cachorros por lá.
Não podia leva-lo para casa, pois moro em um apartamento
muito pequeno e já tenho a Sam, minha amada cachorrinha.
O jeito foi cuidar dele ali mesmo na rua.
Todos os dias ao descer do ônibus, Flick já me esperava
fazendo festa.
E no horário da saida lá estava ele me esperando!
Arrumava um pequeno lugar que arranjei para ele,
lhe dava um pouco de carinho e partia para casa
com o coração partido em deixa-lo ali.
E assim foi nossa convivência por mais de um ano.
Mas um dia quando cheguei ao trabalho não o encontrei,
esperando-me como de costume.
Procurei mas não o encontrei...
A tarde fiz o caminho de 10 quilomêtros, a pé...
Junto com uma amiga, para ver se o encontrava pelo caminho.
E assim foi por toda uma semana e nada...

Flick hávia desaparecido, provavélmente morto.
Hoje sabado, precisei ir ao trabalho para resolver algo pendente.
Fábio um colega de trabalho iria comigo!
Combinei o horário de chegada com ele, porém já estava alguns
minutos atrasada.
Adiantei os passos para chegar rápido!
Mas quando chego ao portão...
Qual não foi a minha surpresa!!!
Fábio não estava lá, mas sim Flick.
Estava lindo, com uma bela coleira de couro da cor vinho.
Pulou sobre mim...
Fez uma grande festa!
Imagine o tamanho de nossa alegria.
Depois de brincar muito comigo, ele saiu andando...
Caminhou alguns passos e olhou para traz.
Me olhou como a dizer-me, acompanhe-me!
E assim eu fiz, passei a acompanha-lo...
Ele fazia o caminho todo feliz, abanando sua cauda
e sempre olhando para traz, para ter certeza de que eu
o seguia.
Após caminhar-mos, por um bom tempo pela estrada principal
Flick entrou por uma rua desconhecida por mim.
Acompanhei Flick por meia hora, já hávia entrado por várias
ruas.
Me preocupava, Fábio estava me esperando na empresa
Não tinha as chaves, para poder entrar.
Mas depois de tanto tempo, precisava saber onde Flick
queria me levar.
Agora já estavamos bem afastados em um lugar praticamente
deserto.
Foi quando avistei uma linda casa, com um belo jardim.
Chegamos em frente ao portão e Flick começou a latir.
Um senhor, que cultivava suas flores, veio em nossa direção
Falando, que bom Barão que você voltou meu filho!
Pensei que hávia fugido!
Aquele senhor me deu um belo sorriso !
E disse: Onde o encontrou?
Contei a ele que já conhecia o Flick agora Barão a muito tempo.
E o quanto senti a sua ausência e minha tristeza em imagina-lo morto.
Senhor Gustavo se apresentou, me convidou para entrar.
E me contou que encontrou com Flick em um domingo de manhã
enquanto fazia caminhada.
Se encantou com o cão e percebendo que ele não tinha
dono o levou para casa.
Onde mora com sua esposa e um sobrinho.
Deu-lhe o nome de Barão e desde então tornou-se seu
grande amigo e fiel companheiro.
Mas nunca hávia saido da propriedade, porém hoje pela
manhã, quando seu sobrinho saiu com a tia deixou o
portão para o senhor
Gustavo fechar.
Porém não houve tempo, Flick ao ver o portão aberto saiu
correndo, não atendendo o chamado do senhor Gustavo.
Que não pode ir atras dele devido ao um problema na perna.
Senhor Gustavo emocionado, muito me agradeceu
por traze-lo de volta.
Eu lhe disse que não o trouxe de volta, ele voltou sózinho!
Apenas quis me trazer aqui, para mostrar-me que tem um lar,
que esta bem e é feliz.
Com lágrimas nos olhos abracei o senhor Gustavo e agradeci por
sua generosidade, por dar um lar para o Flick (Barão).
Me despedi do Flick e eles acompanharam-me até o portão.
Andei alguns passos olhei para traz, o portão continuava aberto
Senhor Gustavo com um sorriso no rosto e Flick abanando a sua
cauda continuvam a me olhar.

Quando cheguei de volta na empresa!
Encontrei Fábio no portão já impaciente.
Pensei que você não fosse vir...
Liguei para sua casa o Dy me disse que você, já hávia saido a algumas horas de casa.
Fiquei aqui preocupado sem saber o que fazer!
Vamos entrar e ligar para ele, que também ficou muito preocupado.
Entramos e contei a Fábio o occorrido!
Todos os funcionários, conheciam Flick e sabiam do meu amor por ele.
Então Fábio me disse: Rosa
Que mais belo sentimento de gratidão teve este cão!
Chego a me emocionar com este fato.
Verdade! Fábio
Que bom seria se pudessemos, encontrar este sentimento em todos os nossos semelhantes.
Principalmente naqueles que jogam fora os seus filhotes crescidos.
Hoje este dia aumentou os meus bons sentimentos!
Por saber que neste mundo, ainda esxistem Senhores Gustavo e por meu querido Flick de rua, ter se tornado um Barão em um lindo casarão.




3 comentários:

  1. Querida Eliane!

    Obrigada! Pela visita, volte sempre
    para nos brindar com o seu carinho.
    Beijos!
    Rosa

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  2. Oi Rosa boa tarde minha miga!
    Também sou fanático por cães, que historia mais linda, pena que os seres humanos não tenham esta mesma fidelidade, neste nosso caminhar quantos amigos falsos encontramos, que me fazem crer na veracidade de que o cão é realmente o melhor amigo do homem, e por nós da sua vida.
    PARABENS APLAUSAS MIL E EM PÉ FASCINANTE SEU TEXTO. Bjssss carinhosamente.
    Alberto. Opensador.

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