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A rosa viveu o que vivem as rosas, o espaço de uma manhã.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Mario Quintana


EU ESCREVI UM POEMA TRISTE!

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana

Eu me escondi num triste poema triste
Que queria ser belo como o do Quitana
Mas era cinza demais - era só drama
Choupana de tristeza, dor e pena

Das incertas esperanças veio o medo
Crescente em breves cartas revirando
Como um barco à correnteza que adernando
Entre inúteis fortalezas de um bêbado...

Eu me escondi num triste poema breve
Guardando corpo e alma no armário
Cerzindo alegria ao vestuário
E horas de vazio a mão que escreve
George Arribas

Rosa
O interessante é que esse poema
eu escrevi como em resposta ao poema
triste do inigualável Mário Quintana.
Como tudo na vida existe resposável - nesse
caso específico você foi a responsável pelo
Breve Poema Triste, que eu dedico agora
a você com imenso carinho,

George Arribas


Muito lindo mesmo minha Princesa...

E eu precisei que George fizesse um up no teu post para o ver...

E quem o ler pausadamente... refletindo a cada dois versos
perceberá o quanto é lindo...
o quanto é belo...
o quanto é triste esse poema triste do Quintana...

Ah! Quintana... Ah! Poeta...
Como é especial o modo como moldas as palavras
como pegas os versos
as letras
os sentidos... E junta-os todos
como se fôra a coisa mais normal do mundo
como se fôra o único caminho que se pudesse seguir.

Rosa... Ah! Rosa...
Como é bom ter alguém feito você!
Que nos chega assim como se fosse apenas uma amiga virtual
mas que - no entanto - se revela
como se fosse o Sol do meu Equador [se eu tivesse um Equador]
Como se fosse a maçã do meu Paraíso [se eu tivesse um Paraíso]

Como se fôra a Rosa de Saron...
O Lírio dos Campos...
A Oliveira do Líbano...
O Narciso do Mediterrâneo...
A Estrela de Davi ou um Poema de Quintana.

Um beijo Rosa
Um cheiro Gandine
Um big-abraço Hipólito.
(Lustato Tenterrara)

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